domingo, 4 de março de 2012

Birthday.

Amanhã é meu aniversário e não me sinto animada, mas tem sido assim há um bom tempo, acho que desde os meus 14 anos. Sei lá, eu sei que parece exagerado, mas parece que as pessoas só vem te ver porque tem comida e isso me deixa chateada. Não é que eu queira ser o centro das atenções, mas parece que é só uma comemoração a comida e não ao aniversáriante e isso me irrita muito. Porque eu também, não estou interessada em presentes, eu não ligo para isso. Eu quero carinho e atenção de verdade, não abraços vazios e palavras sem significado.
Eu sei, eu sou insuportávelmente chata, mas é isso que eu penso. Queria passar meu aniversário com as pessoas que eu amo, meus amigos e minha familia, fazendo algo que eu ame, mas acima disso tudo, vendo só por um minuto que todas essas pessoas estão bem, estão felizes. Isso seria um presente perfeito. Não há felicidade maior para mim do que estar com aqueles que eu amo e ve-los felizes, todo o resto está em segundo plano para mim.
Tenho achado comemorações chatas e rápidas, o dia tende a passar muito depressa e quando chega o dia posterior eu tento tirar algo que realmente tenha valido naquele dia e ás vezes é difícil que eu consiga pensar em uma única coisa. Acho que isso se deve também ao fato de que dou valor a coisas que quase ninguém dá. Para mim tudo que é material passa, o que fica é o sentimento.
Meus amigos queriam fazer algo para mim, e na hora eu posso até não ter parecido animada, porque eu não quero dar trabalho a ninguém, fazer com que gastem dinheiro e tempo, ainda mais em um ano complicado com esse. Mas a verdade é que aquilo teve um valor gigantesco para mim, ver que o dia no qual eu nasci era tão importante para eles. Sou tão boba que pensei nisso várias vezes ao dia e todas vezes fiquei com um sorriso bobo no rosto. Então mesmo que não tenha nada, eu vou lembrar disso sempre e ficar feliz de verdade, porque eu sou importante para alguém.
Obrigada, gente.

A Brand New Year.

Já tem muito tempo que eu não escrevo nada aqui e na verdade isso se deve a duas coisas: esquecimento (-q) e falta de tempo.
É nem eu acredito que estou no terceiro ano, parece que foi ontem que estava na terceira série. E sabe, não há tempo que volte e a maioria das vezes não damos valor ao nosso presente e quando ele passa apenas nos arrependemos e essa é uma sensação que eu tenho evitado o máximo: arrependimento.
Tenho me esforçado muito para vencer o que eu considero um dos meus piores defeitos que é a preguiça, porque no ano passado foi ela que me afastou das promessas que fiz não só a mim, mas a outros também e isso foi algo que me marcou. Mas no final de contas, foi bom, ás vezes a gente só aprende com os erros, não adianta ninguém te avisar, porque você tem que passar por aquilo. E eu agradeço por esse erro ter sido no meu segundo ano e assim poder ter tido a chance de perceber e poder fazer tudo certo esse ano e quem sabe realizar o meu maior sonho atualmente: passar para medicina.
Talvez na cabeça de uns seja um sonho bobo e fulgás, mas é algo que eu quero há muito tempo e um dos meus maiores medos é algum dia perceber que não era isso que eu queria para a minha vida. Também sei que deve ter muita gente que não acredita em mim, na minha capacidade, e isso me magoa muito. Mas depois de conversar muito com aqueles que eu considero os que mais me conhecem, me dei conta que não tenho que ter medo de nada, nem de estar fazendo uma escolha que possivelmente seja errada e também não devo temer a falha e nem me importar com o que os outros pensam, porque a verdade é que a única pessoa que sabe quem nós somos de verdade e a nossa capacidade somos nós. É você que tem poder sobre a sua vida e mais ninguém, então se você tiver um sonho corra atrás dele não importa o que. Desistir é para os fracos.
Quando eu digo isso, podem ter certeza que é mais para mim do que qualquer outra pessoa, porque por mais que não pareça eu sou muito insegura.
Então, nesse novo ano que praticamente começou agora, eu desejo a todos um comprometimento maior com a vida e com as suas decisões, mas acima disso, que todos sejam capazes de perceber o que tem e o quanto o presente é especial e único.
Sem mais delongas, espero escrever mais, quem sabe fazer outro post hoje ainda, para tentar repor o tempo perdido...

Bye~